domingo, 24 de janeiro de 2021

Ao meu amigo Eduardo Chiarini

Perdida na retórica
do ser ou não ser,
professora ou poeta,
não importa o saber.
Foi você, meu amigo,
no caos, o porto seguro,
onde apartei-me da deriva
do mar de intrigas e escuro
em que me encontrava.

Das Minas Gerais, o jeito de ser;
da nobreza d'alma, a generosidade;
do coração grande, a amizade.
Quem diria que nas conversas sutis
encontraria um amigo tão gentil?
Meu salva-vidas na tempestade
e também nos dias de calmaria,
com incentivos de seguir adiante.
O escritor, poeta e também amante
da ciência mais bela, a Filosofia.

Confiou-me seus contos e personagens, 
entre estórias de realidade e ficção. 
Enveredando por perigosas viagens,
aventurei-me a conhecer um pouco
do que se passava em sua imaginação.
Desde um poeta desejando um café
à professora que desvendava casos,
usando ideias filosóficas e astúcia.
Assim é a bela e competente Ana Lúcia. 

Meu amigo, Eduardo Chiarini,
se um dia por qualquer descompasso,
esta professora precisar se ausentar,
saiba que deixará aqui neste espaço:
gravados seus versos, sua gratidão,
seu respeito, a Diva (Meryl) e abraço 
carinhoso da mais sincera admiração!

* Dedicado exclusivamente ao poeta, 
escritor e filósofo Eduardo Chiarini.








sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Limbo do amor

Por um instante
Um breve eclipse
Sombreou-me os olhos
Coração assustou-se
Quem apagou o amor?

A iminência da perda
Conflito intenso
A ausência de dor
Desfez a aliança
Da fiel lealdade...
pura confiança

Abro os olhos
Dissipam-se as nuvens
Visão de clareza.
Restaram apenas
Do tanto que sentia
O sorriso Monalisa
O verso sem beleza
Na mais pobre poesia
Vagando nas entrelinhas
Sem passar pelo filtro
Do amor que ficou no limbo
Chorando minha tristeza.

Literatura

Literatura

A literatura ensina e faz o mundo todo caber dentro dos versos de um poema, nas linhas de um romance e nas entrelinhas que deixam escapar su...