De repente, invernou
Na triste manhã de outono
Um susto, um assombro
Todo o vivido congelou
Mas, por quê?
Consultei-me a mim
Palavras proferidas
Mal ditas, mal ouvidas
Misto de dissabores
Madrugada sem fim
E o cristal tão lindo
da mais pura sílica
quebrou
É findo.
Querida amiga Raquel.
ResponderExcluirO poema é lindo. Uma beleza.
A mim, parece um desabafo de coisas presas na garganta, por muitos e muitos anos.
Agora finalmente livres...
Poesia é arte e arte salva.
Abraços afetuosos poetisa.
Bingo! Eduardo, sua percepção
ResponderExcluirfilosófica contribui na análise
Poética do eu-lírico.
Hoje, sinto-me totalmente liberta
de algumas amarras.
Tanto que este poema foi escrito
há mais de 1 mês. Só o publiquei,
Quando me senti pronta.
Obrigada, querido amigo e poeta!
Muitos abraços e sorrisos.